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ANVISA: Para que servem as Normas de Vigilância Sanitária

As regras da ANVISA foram criadas para garantir acesso a produtos de boa qualidade, e não atendê-las pode render multas, interdições ou até a cassação do alvará de funcionamento.

Toda empresa precisa conhecer e seguir as normas de vigilância sanitária. Essas regras foram criadas para garantir que o consumidor brasileiro tenha acesso a produtos de qualidade.

No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão formado para fiscalizar a atenção às referidas regras. A agência e suas entidades vinculadas tratam da higienização dos locais, equipamentos e utensílios, além de questões como o preparo, a climatização, o armazenamento, o transporte e a exposição das mercadorias.

Não seguir as normas de vigilância sanitária pode render multas, interdições e até o fechamento do local da empresa. Para evitar esse tipo de situação, entenda melhor o que é a ANVISA, suas principais normas e como conseguir a certificação do órgão.

O que é a ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é um órgão público vinculado ao Ministério da Saúde que tem a função de regulamentar e fiscalizar empresas e estabelecimentos comerciais. Ela verifica o controle sanitário dos produtos e serviços, bem como autoriza (ou não) a fabricação e circulação dos mesmos.

Além disso, é responsável por monitorar ambientes e processos relacionados à saúde e controlar a entrada e saída de produtos do país. Seu objetivo principal é proteger a saúde pública, prevenindo riscos e intervindo em questões sanitárias.

Qual a importância da vigilância sanitária?

O órgão possui um conjunto de atribuições que são capazes de eliminar, prevenir ou diminuir os riscos à saúde dos brasileiros. Por isso, seguir as normas significa garantir a segurança dos colaboradores, da empresa e dos seus clientes!

Entre as principais normas da vigilância sanitária para as empresas, temos:

1. Afastamento de pessoas doentes

Um funcionário doente deve ser afastado do trabalho para não contaminar ambientes, alimentos e outras pessoas, bem como para o próprio bem estar.

Em cenários nos quais um ou mais funcionários apresentem sintomas como coriza, fraqueza muscular, dores de cabeça ou quaisquer reações relacionadas a algum tipo de doença, ele deverá permanecer afastado do ambiente de trabalho.

Nos casos de extrema necessidade, é possível realocar para uma função mais leve e que não envolva contato com produtos ou pessoas. Mas o ideal para a segurança do colaborador e da empresa é o afastamento remunerado.

2. Regras de armazenamento de produtos

Mantenha os produtos armazenados em condições ideais para evitar o perecimento, contaminação ou comprometimento. Essa regra é válida principalmente para empresas que trabalham com armazenagem de alimentos, remédios ou com produtos químicos.

Desta forma, é imprescindível que o ambiente de armazenamento dos produtos seja devidamente higienizado e com climatização adequada para manter o bom estado de conservação dos itens.

Os alimentos também precisam estar em locais diferentes de itens de limpeza como detergente, água sanitária, sabão e desinfetantes.

3. Atenção à qualidade e validade dos produtos

É importante que o produto seja fabricado observando todas as normas técnicas de higiene e limpeza. Além disso, após entregue aos mercados enquanto observadas as regras de armazenamento e distribuição, o atacadista e varejista devem se atentar ao prazo de validade do produto.

Uma vez atingida a data de validade, o consumo não é mais considerado saudável. Portanto, procure sempre dar destino aos produtos antes do vencimento, mesmo que para isso sejam necessárias promoções ou ações para escoá-los.

Outra dica interessante é reorganizar o estoque para utilizar ou escoar primeiro os produtos mais próximos da data de validade.

4. Qualidade da água

A água utilizada no ambiente de trabalho ou em estabelecimentos precisa ser devidamente tratada e corrente. Verifique a caixa d’água ou analise a qualidade no caso de uso de poços artesianos periodicamente.

5. Atenção ao descarte de lixo e resíduos

Descarte lixo e resíduos nos locais adequados, de preferência em espaços arejados e longe dos produtos armazenados. Caso trabalhe com resíduos químicos ou médicos, é importante seguir as boas práticas específicas de descarte para cada um.

Quais regras devem ser observadas nos galpões?

Dependendo da finalidade do galpão, as exigências podem ser focadas em determinados fatores. Em relação a um galpão para armazenagem de alimentos, por exemplo, é preciso conhecer bem as normas relacionadas à sua atividade.

É importante que todo o ambiente seja adaptado ao produto armazenado: desde a estrutura física adequada – pisos com declive para facilitar o escoamento, portas fabricadas com material lavável, caixas de esgoto e gordura separadas do ambiente de produção, etc – até regras relacionadas aos equipamentos utilizados diariamente.

Além disso, os funcionários também devem adotar processos rigorosos de higienização e devem ser afastados em caso de ferimentos ou sintomas de doenças.

Em um galpão logístico, utilizado para armazenagem e transporte de mercadorias, as exigências são mais focadas nas condições estruturais do local e em problemas como umidade, temperatura e posicionamento de colaboradores e maquinário no espaço.

O mesmo acontece em um galpão industrial, onde o projeto arquitetônico sanitário precisa ser aprovado. Quando realizadas reformas em edificações já existentes, é necessário obter um novo alvará de obras para as modificações.

Galpões voltados para a logística farmacêutica devem ainda possuir todas as autorizações e documentações necessárias para armazenar e transportar insumos médicos. Os caminhões e veículos de transporte também são fiscalizados e precisam estar adequados.

Quais normas de vigilância sanitária você ainda não conhecia? Sua empresa já se adequa a todas as necessárias? Se está em busca de segurança na hora de alugar um galpão para armazenar seus produtos, conte com a Disk Galpões. Fazemos uma análise minuciosa antes de disponibilizar os imóveis para locação, de modo a garantir que a estrutura e ambiente estejam adequados! Confira as opções disponíveis.

8 tipos de estoque para organizar as mercadorias

Adotar diferentes estratégias para gerenciar o armazenamento de produtos pode ajudar a evitar perdas e aumentar a vantagem competitiva de sua empresa.

É comum que muitos empreendedores e gestores possuam dificuldade com os diferentes tipos de estoque e não entendam muito bem como adotar as melhores práticas para aperfeiçoar o desempenho logístico da empresa.

Identificar, entender e planejar as variações do estoque é fundamental para atender aos clientes da melhor forma. Afinal, esses processos são refletidos diretamente na disponibilidade das mercadorias e nos prazos estipulados.

Neste texto, você vai compreender os 8 principais tipos de estoque e sua respectiva finalidade, em quais situações cada um é indicado e por que a forma de armazenar insumos e produtos tornou-se algo tão importante nas empresas.

8 tipos de estoque que sua empresa deve conhecer

Dependendo do segmento do negócio, diferentes estratégias para o sistema de armazenamento podem ser adotadas. Assim, é importante conhecer os diferentes tipos de estoque e quando eles são indicados. Confira:

1. Estoque de antecipação (ou sazonal)

itens para estoque com tema sazonal de halloween e natal

No estoque de antecipação, também chamado de sazonal, a produção ou a aquisição dos produtos ocorrem de forma antecipada a algum evento em que há previsão no aumento da demanda.

Esse tipo de estoque é bastante utilizado em datas como Black Friday, Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia das Crianças, etc.

De acordo com dados da Revista E-commerce Brasil, a principal data comemorativa do calendário brasileiro é o Natal. Para se preparar para esse e outros picos de venda, é preciso que o estoque esteja sob medida de forma a evitar escassez de produtos.

Um erro no planejamento pode significar prejuízo caso as vendas não ocorram como o esperado. Esse modelo é utilizado ainda como contingência, quando existe a possibilidade de interrupção no fornecimento de algum item.

2. Estoque de ciclo

rodas e pneus de estoque de ciclo automobilístico

O estoque de ciclo é uma ótima opção para organizações com alta rotatividade de produtos e que precisam lidar com demandas diferentes dependendo do período do ano. Aqui, o foco é em otimizar o estoque de acordo com a necessidade.

Muitas indústrias que operam em diferentes estágios do setor produtivo também utilizam o estoque de ciclo, pois alguns itens podem não ser fabricados de maneira simultânea, mas serão comercializados posteriormente.

Em uma empresa do setor automotivo, por exemplo, os componentes são fabricados e estocados em ciclo, para que estejam disponíveis no momento certo para serem utilizados no produto final, que é o automóvel.

3. Estoque de proteção (ou isolador)

Esse tipo de estoque é o mais comum nas empresas e tem como finalidade protegê-las em cenários em que há muita ou pouca demanda. Ele também garante segurança em caso de problemas com o fornecedor de um determinado item, seja para produção, comercialização ou para a prestação de serviços.

Para montar um estoque de proteção, é necessário adquirir os produtos antecipadamente, em volume suficiente para lidar com eventuais baixas de fornecedores ou alta nas demandas. Essa estratégia é ideal para situações como alta dos preços, elevação súbita na demanda e eventuais greves.

Uma vez compreendidos quais produtos vendem mais e quais vendem menos, planeja-se um estoque de proteção, também conhecido como estoque isolador.

4. Dropshipping

imagem de um smartphone desenhado em um papel, com formatosdos continentes, e embalagens aos lados do desenho representando dropshipping

O conceito acompanha o crescimento dos e-commerces e de tendências como os marketplaces. Aqui, o consumidor realiza a compra em uma loja virtual, que encaminha o pedido ao fornecedor, que, por sua vez, entrega em nome da loja.

O e-commerce nesse caso pode ser encarado como um intermediador entre o consumidor e o fornecedor, sem precisar investir na gestão de estoque. É essencial, no entanto, contar com boas parcerias para atender às demandas e entregar no prazo. Nesse caso, não há o intermédio de um centro de distribuição.

5. Estoque de canal (ou de trânsito)

containers e trailers coloridos simulando estoque de canal

Considerado um tipo de estoque intermediário, o estoque de canal, ou estoque de trânsito, lida com os produtos que estão no trajeto entre a sua origem e o seu destino final, isto é, entre o fabricante e o revendedor.

Um contêiner em um navio ou um caminhão de transporte são considerados estoques de canal. E, enquanto o produto está nesses veículos, ele é responsabilidade da empresa.

Providenciar um sistema de checklist para auxiliar nas atividades logísticas e na gestão do estoque é imprescindível para criar roteiros e acompanhar em tempo real a localização das mercadorias.

6. Estoque inativo

Produtos inativos são aqueles que não tiveram demanda. Com o tempo, se tornam obsoletos, apenas ocupando espaço no galpão ou local de armazenagem, sem trazer lucro para a empresa. Na verdade, há custos envolvidos em seu armazenamento, causando o prejuízo.

Como lidar com o estoque inativo? Aqui, estratégias de marketing e vendas são fundamentais. Os itens podem ser liberados em promoções, ou utilizados como brindes em compras acima de determinado valor. Se nada disso for possível, entre em contato com o fornecedor e busque negociar a troca.

7. Estoque máximo

Atua sobre a quantidade máxima de produtos que podem ser estocados por um período de tempo previamente determinado, como, por exemplo, até a data do próximo pedido.

O estoque máximo é muito utilizado para a negociação de descontos em compras maiores e para empresas que operam com a capacidade máxima de seu armazenamento, seja por motivos financeiros ou devido ao armazenamento disponível.

8. Estoque consignado

O estoque consignado é o único tipo de estoque que não é de posse da empresa, mas a propriedade dos produtos continua sendo do fabricante. Mantido por terceiros, esse é um modelo vantajoso para quem está começando um negócio e busca entender melhor como se comporta o consumidor.

Outra vantagem é que o comprador pode manter um estoque elevado, pois é possível que os produtos que não foram vendidos sejam devolvidos. Os itens abastecidos pelos fornecedores são distribuídos conforme a demanda do cliente final.

Como definir o melhor estoque para seu negócio

Procurar conhecer bem os diferentes tipos de estoque existentes é um caminho importante para quem busca mais eficiência nas operações logísticas, antecipando demandas e diminuindo custos e perdas.

Para que a empresa consiga entender o contexto no qual está inserida e aproveitar as oportunidades de mercado, é necessário identificar os produtos mais vendidos e os insumos mais utilizados nos processos.

Afinal, quando faltam produtos, o cliente acaba buscando outro vendedor. Ao mesmo tempo em que, quando há estoque demais e produtos parados, a empresa está perdendo dinheiro.Agora que você já compreende melhor os diferentes tipos de estoque, é hora de aprender a ter mais eficiência na hora de distribuir os produtos, para evitar o temido estoque inativo. Entenda como aumentar a eficiência da logística de distribuição na sua empresa.

Contrato de Administração de Imóveis: Por que fazer para um Galpão

Colocar um imóvel para alugar ou colocá-lo à venda é um ato que traz consigo inúmeras burocracias e desafios. Em geral, conta-se com imobiliárias para que tudo corra sem dores de cabeça para o proprietário.

Ao colocar um imóvel para locação, é importante contar com uma administradora idônea e confiável. O contrato de administração de imóveis é fundamental na hora de colocar um imóvel para administrar..

contrato de administração de imóveis é essencial para resguardar os direitos do proprietárioQuer saber mais sobre o assunto? Continue no texto, explicaremos o que é esse contrato, para que serve, e ainda forneceremos um modelo! A explicação, aqui, se dará especificamente no contexto de administração de imóveis por uma imobiliária, ou seja, aqueles anunciados para alugar ou vender.

O que é um contrato de administração de imóveis

contrato de administração de imóveis ou, mais especificamente, contrato de administração imobiliária, é aquele celebrado entre uma imobiliária e um proprietário de imóvel que decide, antes de anunciá-lo para aluguel ou venda, contar com uma administradora para cuidar da burocracia.

Por exemplo, suponha que você possui um galpão comercial em Diadema e sua empresa esteja mudando as atividades para Belo Horizonte. Por questões logísticas, não é vantajoso manter o espaço vazio e sem utilização, então você decide alugá-lo. Para assegurar os seus direitos, uma imobiliária celebrará com você um contrato de administração do referido galpão.

O documento traz informações relevantes sobre a relação entre o proprietário e o administrador, e é fundamental quando falamos em administração de galpões. Trata-se de um documento utilizado no mercado imobiliário, apesar de não estar expressamente previsto em lei.

Na locação de galpões esse documento é muito importante para uma boa relação entre o locador e a administradora. Esse instrumento confere segurança ao contratante, mas para isso deve conter algumas cláusulas essenciais.

Caso específico: administração de galpões

A administração de galpões disponíveis para locação demanda mais cuidados e conhecimentos técnicos específicos.

Quando o galpão está locado, todo o tempo de utilização do espaço demanda a correta administração para garantir ao locatário uma operação livre de transtornos, rápida, agilizada e transparente.

Além disso, o proprietário não precisa se preocupar com nenhum detalhe que possa lhe tirar sossego e pode usufruir dos frutos do investimento.

Para essa tarefa, é preciso contar com profissionais capacitados e experientes, que vão assegurar que todos os procedimentos sejam realizados corretamente: antes, durante e após o encerramento do contrato.

Assim, os proprietários e os futuros locatários ganham tranquilidade e podem se dedicar a outras demandas, pois sabem que todas as etapas do processo de locação serão feitas por experts no assunto.

Cláusulas essenciais em um contrato de administração imobiliária

Dados completos das partes

Nome completo, endereço, estado civil, nacionalidade e a assinatura, tanto do contratante quanto do contratado, devem estar inclusos.

Caso a pessoa em questão seja casada, é interessante também incluir as mesmas informações dos respectivos cônjuges.

É necessário sempre identificar as partes corretamente, sejam elas pessoas físicas ou pessoas jurídicas. Essa identificação é o que assegura os direitos e ainda a responsabilidade da empresa.

Valores

Definidos com antecedência, os valores deverão aparecer logo no início do contrato.

Há casos em que estipula-se uma espécie de comissão ou valor especial, e isso precisa ser especificado de maneira clara. Outras informações, como a data de pagamento e o prazo de vigência, também não podem faltar.

Prazo

Para evitar conflitos futuros, o contrato deve constar o prazo explícito da administração, incluindo a data de início e a data final.

Descrição do Imóvel

O contrato deve conter uma descrição detalhada do imóvel, constando o endereço, zoneamento, área, espaços agregados e eventuais anexos.

Além disso, recomendamos que seja juntado um laudo fotográfico bem descrito de todos os setores do imóvel.

Foro: geralmente é a localização do galpão locado.

Geralmente deixado por último nos contratos de administração, o foro competente (ou foro de eleição), é a definição da localidade responsável para resolver qualquer tipo de problema envolvendo as partes e o contrato.

Como rescindir um contrato de administração imobiliária?

Em geral, a rescisão é prevista no próprio contrato. Caso não haja previsão, é possível fazê-la em qualquer momento. Porém, serão seguidos os processos informados no documento, como a eventual cobrança de multa ou a necessidade de aviso prévio de geralmente um mês.

A relação deve ser pautada em confiança

Um contrato de administração imobiliária demanda confiança entre as partes. Afinal, o administrador é quem fará todo o levantamento do valor para o locatário e de suas garantias, bem como será o emitente do boleto de cobrança de eventual aluguel.

Em geral, em alguns contratos, o administrador é quem recebe o valor locativo para repassar ao locador, já com a retenção de IR e outros impostos e taxas.

Em função da confiança que deve existir entre as partes, em muitos casos é comum que as administradoras permitam a rescisão contratual sem nenhum ônus ao locador.

Após o pagamento das devidas taxas e a resolução de eventuais pendências previstas no momento da locação, é elaborado um Termo de Rescisão, assinado pelas partes envolvidas, anexado ao Contrato de Administração.

Cuidado com as informalidades

É muito comum no Brasil que as administradoras de imóveis acabem abrindo exceções ou acordos informais durante um processo de locação, deixando fatores importantes e obrigações judiciais de lado.

Atender às exigências legais e às padronizações dos processos é, além de uma postura ética e correta, a melhor forma de garantir que os direitos e deveres de ambas as partes sejam cumpridos, além de evitar uma série de prejuízos e conflitos no futuro.

Por isso, quando buscar uma administradora de imóveis para seu galpão, assegure-se de que é uma empresa confiável e que se preocupa com a segurança jurídica e administrativa do seu imóvel, como é o caso da Disk Galpões!

Procura um galpão para desenvolver o seu negócio? Entre já em contato com a Disk Galpões. Em matéria de aluguel, venda e administração de galpões, a empresa é referência no mercado, com mais de três décadas de experiência no setor imobiliário.

Como montar um centro de distribuição

Contar com uma estrutura logística como essa pode ser uma ótima estratégia de negócio para empresas que buscam aumentar a sua participação no mercado.

Essencial para os resultados das empresas em mercados cada vez mais competitivos, o centro de distribuição (CD) é onde ocorre boa parte das operações logísticas, e tem se tornado uma estratégia de negócio bastante comum nos dias de hoje.

O local funciona como uma base que centraliza todos os processos logísticos, organizando-os de maneira que sejam mais eficientes, reduzindo custos e aumentando a produtividade dos setores.

Confira abaixo quais as características de um centro de distribuição, a sua função e a sua importância nas empresas, quais as vantagens de possuir uma estrutura como essa e quais medidas podem impactar positivamente o desempenho de um CD.

O que é um centro de distribuição?

É uma instalação localizada em um local estratégico para atender às operações logísticas de uma empresa. Ele pode estar próximo ou não da sede do negócio, mas é interessante que esteja perto de rodovias e/ou centros urbanos.

Nesta instalação, são armazenados e manipulados os produtos que chegam do fabricante até que sejam despachados ao destino final.

Centros de distribuição geralmente são estruturas amplas, com capacidade para o fluxo de caminhões. Caracterizam-se por serem instalações consideradas mais modernas que os armazéns, que geralmente são apenas depósitos de mercadorias e insumos.

Qual a função de um centro de distribuição?

Apesar de ser comum resumi-lo como um local que recebe e distribui produtos, uma série de operações é realizada nas etapas logísticas de uma empresa para cumprir exigências e prazos. Entre as mais comuns em um CD, temos:

Recebimento

É onde começa a cadeia de operações do centro de distribuição e a base para as etapas seguintes. O processo de descarga dos produtos precisa ser eficiente e ágil. O mesmo vale para a verificação da qualidade e da quantidade dos itens.

Movimentação

A movimentação é outra etapa que requer agilidade, mas ao mesmo tempo precisa ser bem planejada e executada com cuidado para cumprir funções complexas dentro dos processos logísticos.

O transporte interno atende as demandas de recebimento, além de conferir e alocar as mercadorias no estoque e reorganizar itens que já estão armazenados, com o objetivo de otimizar o espaço.

A movimentação externa, por sua vez, abrange o transporte dos produtos para entrega aos clientes ou aos pontos de venda (PDV). Ambas dependem de mão-de-obra e equipamentos específicos, como empilhadeiras e pallets, e influenciam bastante as despesas.

Armazenagem

Os processos em torno da armazenagem devem estar funcionando corretamente para haver equilíbrio entre a oferta e demanda de mercadorias.

Essa estocagem dos itens parados ainda representa custos para as empresas, o que requer boa gestão. A finalidade é sempre buscar proporcionar uma armazenagem dinâmica, sem manter os produtos estacionados por muito tempo.

Separação

Conhecida também como picking, a separação é o momento de retirada dos itens do armazenamento para prepará-los para a expedição. É uma etapa que envolve muitos custos operacionais, ao mesmo tempo em que erros podem refletir em reclamações futuras.

Na separação, a empresa geralmente tem controle dos processos e dos produtos envolvidos na cadeia logística. Técnicas de estocagem e o desenvolvimento de rotas inteligentes estão entre as medidas que podem fazer a diferença nesta fase.

Expedição

Dependendo do porte ou das condições financeiras da empresa, essa última etapa pode ser terceirizada. Aqui, também são conferidos novamente os produtos, que também são pesados, validados junto aos pedidos e têm a documentação necessária emitida.

Picos de demanda, falta de sincronia, problemas na emissão de notas fiscais e atrasos com o transporte são questões recorrentes nesta fase. Nas empresas mais estruturadas, as viagens costumam ser bem planejadas e objetivas.

Layout

O layout, isto é, a maneira como são distribuídos os elementos integrantes da cadeia logística da empresa em um ambiente, é frequentemente citado como um fator essencial para o bom funcionamento de um centro de distribuição.

Afinal, a estruturação adequada de um CD, com setores integrados, bem dispostos e otimizados, com certeza vai se refletir no desempenho da empresa.

A importância e as vantagens de um centro de distribuição

Como vimos, diferentemente de um armazém, um centro de distribuição não é desenvolvido somente para guardar itens, e sim para ser um braço estratégico em operações logísticas mais complexas de empresas que buscam crescer no mercado.

Com eficiência na movimentação de mercadorias, boa localização, centralização do estoque e controle na janela de vendas (como, por exemplo, em datas comemorativas), é possível ganhar tempo, reduzir custos e garantir qualidade no serviço prestado.

Como montar um centro de distribuição

A busca constante por aperfeiçoamento das diferentes etapas realizadas em um CD é o que facilitará o trabalho e aumentará a produtividade de todos.

Algumas medidas, como a gestão correta de entregas, podem ser diferenciais no trabalho de mitigar eventuais falhas no controle e no envio de mercadorias. Para isso, é imprescindível contar com tecnologias modernas para automatizar os processos.

Os profissionais também precisam estar alinhados e bem treinados a respeito dos procedimentos, das técnicas e das ferramentas utilizadas, para que fatores como o tempo de reposição dos produtos não se tornem gargalos.

Não menos importante é o controle de qualidade, uma atividade que deve se basear em indicadores de desempenho (ou KPIs). Problemas na qualidade dos processos podem resultar em pedidos errados ou incompletos, retrabalhos, atrasos e perdas.

Neste texto, você pôde notar como escolher o centro de distribuição como estratégia de negócio pode ser uma ótima opção para o empreendedor que busca atingir um alto padrão de qualidade em sua empresa.

Na hora de procurar a estrutura ideal para atender os objetivos do seu negócio, porém, é fundamental procurar contar com a ajuda de quem entende do assunto.

Especialista em compra, aluguel e administração de galpões, a Disk Galpões possui grande variedade de instalações próximas de centros urbanos, prontas para atender às suas necessidades.

Como funciona o centro de distribuição da sua empresa? Aprenda mais sobre como melhorar os processos logísticos de distribuição

Conheça os principais tipos de galpão e selecione o ideal para a sua empresa

O bom funcionamento do galpão pode ser fator determinante para o sucesso da empresa, mas tipos de galpão diferentes apresentam particularidades únicas.

Em mercados cada vez mais competitivos, as decisões tomadas pelo empreendedor impactam significativamente o resultado de sua empresa. Por isso, é importante estar sempre acompanhando os aspectos logísticos e administrativos de uma operação.

A dinâmica no ambiente em que são realizadas as operações logísticas é fator determinante para o sucesso de uma série de empresas atualmente. Dessa forma, é importante estar atento aos detalhes e planejar bem como será o armazenamento dos bens necessários para os resultados da empresa.

Conheça abaixo os principais tipos de galpão e para quais situações eles são indicados:

Galpão piramidal

Esse modelo é recomendado para situações nas quais é necessária uma estrutura em uma área limitada. Caracterizados pelas tendas de lona em formato de pirâmide, os galpões piramidais podem cobrir áreas de 25 a 225 metros quadrados.

O suporte do galpão piramidal é estruturado por chapas de ferro, que se fixam por meio de conexões, encaixes ou parafusos, ou ainda sistemas de tubos, com a possibilidade de interligar e modular diferentes unidades, abrangendo uma área maior.

As tendas dispensam fundação; possuem fácil montagem, mas não são muito resistentes. São indicadas para eventos de lançamento, como showrooms, palestras e demais atividades que demandam uma estrutura temporária.

Galpão shed

um dos tipos de galpão, o galpão tipo shed, com telhados em estilo escada conectados

Os galpões do tipo shed têm as suas coberturas montadas como degraus, o que confere uma aparência bem característica a eles. Essa variação é interessante para empresas que precisam de iluminação e circulação de ar, como as do setor de alimentos.

Podem apresentar vãos simples ou múltiplos e cobrem com sucesso uma área extensa, além de possuírem baixo custo de manutenção. Por esses motivos, são um modelo versátil, indicado para empreendimentos como ginásios, templos, indústrias e centros comerciais.

Galpão em arco

galpão de arco com cobertura arqueada alta e longa

Os galpões em arco são uma opção para empresas que buscam aproveitar melhor a acústica, bem como um ambiente mais climatizado e soluções em condensação. Em regiões chuvosas, ajudam a reduzir as infiltrações, devido ao seu formato.

São geralmente vistos em centros comerciais, ginásios esportivos e pequenas indústrias. A peça da cobertura, comumente feita com isolante poliuretano, pode ser instalada em telhados metálicos já prontos.

Além de ser resistente, durável e de fácil instalação, também não requer investimento muito alto, é utilizado um material reciclável e que garante espaço e flexibilidade na hora de projetar o galpão.

Galpão com duas águas

Recomendado para armazenar itens como produtos industrializados e produtos agrícolas ou abrigar estruturas como estacionamentos e centros de distribuição, o galpão com duas águas pode cobrir grandes extensões de área em um único pavimento.

É estruturado com metal, com cobertura em lona, e tem formato triangular. A cobertura pode receber tratamento contra os raios ultravioleta, bem como algumas peças com material translúcido, para aproveitar a luz natural, ou lanternins.

Possui um vão central bastante extenso, também não necessita de fundação e, por isso, tem montagem rápida. É ainda flexível caso haja a necessidade de alterações no formato e no tamanho da instalação.

Galpão de dois pisos

Galpão de dois pisos, com janelas

O galpão de dois pisos, como o próprio nome diz, possui dois andares. Operações mais complexas, de empresas maiores, geralmente se beneficiam desse modelo por permitir a centralização das atividades no mesmo espaço, mas em diferentes ambientes.

É possível, por exemplo, separar uma área para vestiário, lavatórios, escritórios, etc. Em geral, o armazenamento e as etapas logísticas do galpão ficam no piso inferior, para facilitar o recebimento e o envio de mercadorias.

O modelo é ideal para organizações que precisam unificar os setores de estocagem e administração e buscam aproveitar melhor o espaço disponível.

Galpão inflável

Apesar de muitas variações de estrutura de galpão possuírem fácil instalação, o galpão inflável se destaca por sua simplicidade e agilidade. Por não levar nenhuma estrutura metálica, é perfeito para projetos temporários ou nos quais não é possível paralisar as operações.

O que mantém esse modelo em pé é a entrada constante de ar, abastecida por um motor movido a energia elétrica ou a diesel. É pensado para obras com pouco prazo e que exigem deslocamentos.

Encontre o galpão ideal

Devido às suas inúmeras finalidades, o galpão pode possuir uma variedade de especificações diferentes, recomendadas para cada situação. No entanto, há uma série de fatores considerados comuns em um galpão de qualidade.

Alta distância entre o piso e o teto (pé direito) para aumentar a ventilação e regular a temperatura, pisos resistentes para suportar o transporte de mercadorias e o maquinário utilizado, além de sistemas de combate a incêndio e grande área de pátio, estão entre eles.

Um galpão industrial, por exemplo, precisa desses investimentos para o seu bom funcionamento e conservação, ao mesmo tempo em que pode contar com uma estrutura mais leve, com foco maior no custo-benefício.

Com vários tipos de galpão existentes, fica difícil escolher o melhor para a sua empresa? Para encontrar o galpão ideal para atender às exigências do seu projeto, conte sempre com profissionais especializados neste mercado. A Disk Galpões possui vasta experiência de quem está neste ramo há décadas em aluguel, aquisição e administração de galpões.

Com nossa experiência, você terá a consultoria necessária para tomar a decisão mais acertada para a sua empresa. Confira os galpões disponíveis para aluguel ou venda!

Comprar ou alugar um galpão: qual o mais vantajoso?

Ao decidir o que vale mais a pena, o empreendedor deve considerar o cronograma e o investimento disponível, bem como as suas necessidades de retorno.

Em determinados momentos da trajetória de uma empresa, é preciso expandir as operações ou mudá-las para um local mais estratégico e sob medida para as necessidades do negócio, como um galpão. Essa solução é ideal pois acomoda produção, estoque e manipulação de mercadorias.

Mas o que vale mais a pena: comprar ou alugar um galpão? A opção deve ser definida depois de colocar no papel todas as características do negócio, principalmente o investimento disponível.

No texto abaixo vamos ajudar você a decidir o melhor para a sua empresa. Selecionamos os principais tipos de galpão, as características essenciais da estrutura logística ideal, além das vantagens e desvantagens de adquirir e de alugar uma instalação do tipo. Confira:

Tipos de galpão

Estocar mercadorias corretamente pode garantir eficiência nos resultados. Considere boas práticas e as características dos produtos para decidir sobre a estrutura a ser utilizada. Abaixo, conheça três

principais tipos de galpão antes de comprar ou alugar um galpão:

Com uma ou duas águas

O galpão convencional, conhecido como aquele como uma ou duas águas, é recomendado para cobrir grandes extensões de área em um único pavimento. A estrutura é formada por alpendres com espaçamentos regulares, sustentados por vigas.

Centros de montagens, estacionamentos e empresas de produtos agrícolas ou industrializados costumam optar por essa estrutura. O modelo possibilita o uso de materiais transparentes ou a construção de pequenas aberturas laterais para aproveitar a luz.

Shed

um dos tipos de galpão, o galpão tipo shed, com telhados em estilo escada conectados

As estruturas do tipo shed podem apresentar vãos simples ou múltiplos. Sua cobertura é estruturada em forma de degraus, proporcionando maior iluminação natural e aproveitamento da ventilação.

Possui um custo de manutenção considerado baixo, cobre grandes áreas com êxito e é bastante versátil, sendo uma opção para diversas finalidades industriais.

Arco parabólico

O galpão em arco parabólico é bastante utilizado nos dias de hoje. Seu formato pode oferecer maior climatização do ambiente, maior ventilação e até mesmo uma acústica melhor, dependendo da finalidade.

A estrutura geralmente é montada no local. O arco parabólico é recomendado ainda para empresas localizadas em regiões de muita chuva, pois facilita o escoamento da água e elimina infiltrações.

Leia também: O que é AVCB e qual a sua importância para um galpão? 

Por que comprar um galpão?

Comprar um galpão garante que você tenha a estrutura disponível a longo prazo, além de contar como um possível investimento patrimonial. Para empresas, algumas das principais vantagens na compra de galpões são:

  • Maior liberdade para realizar modificações na infraestrutura da instalação;
  • Possibilidade de personalização conforme o estilo da empresa;
  • Independência em relação a burocracias: ao ser proprietário de um galpão, você não precisa lidar com tantos contratos e questões burocráticas quanto no caso de uma locação;
  • Via de regra, o investimento dá o retorno e lucro com o passar do tempo;
  • Possibilidade de tomar maior cuidado com questões como manutenção e segurança da estrutura.

Por que alugar um galpão?

O aluguel é uma opção mais econômica do que comprar ou construir um galpão. É de fácil implantação e ainda permite escolher um local estratégico, próximo de grandes centros urbanos. Algumas das principais vantagens na locação de um galpão são:

  • Agilidade na ocupação e desocupação do local: isso permite aos empreendedores mais atentos que mudem o seu estoque para onde é mais interessante;
  • Liberdade geográfica: você pode alugar um galpão em qualquer lugar geograficamente mais favorável às operações da empresa;
  • Custos fixos: gastos com questões como manutenção e limpeza são minimizados se já constarem como um valor previsível no aluguel, auxiliando na gestão financeira da empresa;
  • Facilidade na implantação: em geral, ao alugar um galpão você já observa a estrutura desejada para as operações, de forma que a implantação fica mais rápida e fácil

Existem no mercado ainda os chamados condomínios logísticos, que possuem vantagens como serviços de manutenção periódica, fácil acesso e maior segurança.

Comprar ou alugar um galpão: qual a melhor solução?

Cada alternativa tem seus prós e contras, dependendo do que é interessante em curto e em longo prazo. É preciso levar em consideração o cronograma e o investimento disponível, bem como as suas necessidades de retorno.

Na maioria das vezes, a situação financeira da empresa é o que define qual o melhor caminho, mas há casos em que é possível investir hoje para colher os frutos no futuro. Tudo depende dos recursos disponíveis.

Para empresas que demandam maior mobilidade e liberdade geográfica, a locação de galpões é uma solução compatível. Por outro lado, para operações logísticas de grande complexidade e que priorizam a possibilidade de modificar a estrutura conforme necessário, bem como no caso de grandes empresas, a compra é uma alternativa a ser estudada.

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