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Habite-se, para que serve e como tirar

Um imóvel sem o Habite-se é considerado irregular. Saiba o que é e os documentos necessários para sua emissão

Se você é proprietário de qualquer tipo de imóvel, seja ele industrial, comercial, apartamento ou casa,  já deve ter ouvido falar do Habite-se.

Trata-se de uma certidão emitida pela prefeitura. Ele atesta que o imóvel – industrial, comercial ou residencial – está de acordo com o projeto aprovado junto à Prefeitura Municipal  local e possui todas as condições para ser utilizado e foi construído de acordo com a legislação estabelecida pelo município em questão, ou seja pelo Código de Obras.

O Habite-se somente é liberado após a obra ser finalizada e é essencial para a regularização do imóvel.

Após sua emissão, os proprietários do imóvel devem seguir para o Cartório de Registro de Imóveis da circunscrição do mesmo munido do documento, para realizar o registro da construção.

homem sentado à mesa assinando documentos

Como solicitar o Habite-se?

Apenas o proprietário do imóvel ou responsável técnico da obra — que pode ser um engenheiro ou arquiteto — podem fazer a solicitação do Habite-se diretamente na Prefeitura.

É importante informar-se com o departamento responsável pela fiscalização e construção de seu município os documentos necessários para a emissão do Habite-se.

Abaixo, separamos uma lista dos documentos comumente solicitados pelas prefeituras:

  • Requerimento preenchido com a identificação do imóvel;
  • CREA do profissional e sua Inscrição Municipal;
  • RG e CPF do requerente, em caso de pessoa jurídica, CNPJ e Contrato Social;
  • ART do técnico responsável pela execução da obra;
  • Cópias dos projetos da construção que foram aprovados e do Alvará de Construção;
  • Capa do IPTU com o número de Cadastro Municipal do imóvel;
  • Atestado AVCB (Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros) para imóveis industriais e comerciais;
  • Comprovante de quitação do ISS da obra;
  • Certidão negativa de débitos da Receita Federal conjunta com quitação do INSS, da construção.

Com a requisição feita junto à prefeitura, será realizada uma vistoria na propriedade para averiguar se a construção foi devidamente realizada conforme o projeto e se está de acordo com a legislação municipal. Feita a vistoria, o Habite-se é emitido.

Algumas cidades  passaram a emitir de maneira totalmente digital, com agendamento online e envio de documentos digitalizados, tornando esse processo mais fácil e rápido para os proprietários.

Quanto custa o Habite-se?

O valor depende do município em que o imóvel está localizado. Geralmente, o valor para obtenção do Habite-se se deve pelo tipo de classificação obra em termos de tipo de acabamento que se dará em decorrência do recolhimento do ISS que é calculado sobre o metro quadrado.

Assim, quanto maior e mais bem acabado o imóvel, maior a taxa de emissão do imposto sobre serviços. Que pode até ser zero, desde que se apresente notas fiscais da mão de obra aplicada durante o decorrer da construção.

Se o imóvel foi adquirido na planta ou por meio de uma construtora – caso dos apartamentos e casas em condomínios – a solicitação do Habite-se é feita diretamente pela construtora.

Os proprietários ficam apenas responsáveis pelo registro e averbação do imóvel no cartório. Porém, atente-se ao contrato e verifique se os custos estão incluídos no valor do imóvel.

imagem ampliada de pessoa segurando uma chave com chaveiro verde na mão com casas desfocadas no fundo

Qual é a importância do Habite-se?

Além de ser um documento requerido pela legislação municipal, o Habite-se também é uma documentação importante para a segurança da sua propriedade.

Um imóvel sem essa certidão é considerado irregular e pode acarretar multas além de ser lançado a metragem junto ao IPTU,  mesmo sem estar regularizado a construção.

Além disso, não é possível obter a averbação da construção – ou seja, o registro do imóvel em cartório – sem o Habite-se.

A maioria dos bancos também impede a realização de financiamentos caso o imóvel não esteja totalmente regularizado.

É importante lembrar que o habite-se é válido somente se a construção estiver conforme o projeto aprovado.

O que são essas alterações realizadas em imóveis

A partir do momento em que o imóvel é ocupado e com o decorrer do tempo, tanto o proprietário como um eventual locatário, podem precisar fazer algumas alterações que descaracterizem o projeto aprovado.

Isso costuma ocorrer principalmente em galpões industriais e galpões comerciais, mas também é comum em imóveis residenciais. Isso porque, imóveis que se localizam no “térreo”, com algum espaço desocupado, oferecem a oportunidade de ampliações, os famosos “puchadinhos”.

Leia também: Laudo de vistoria de imóvel: por que você precisa de um

A título de curiosidade, as alterações podem ocorrer até mesmo em apartamentos, mas esse caso é mais raro, porque as convenções de condomínio regulam as possibilidades de reforma.

Assim, qualquer construção que tenha alguma cobertura — podendo ser, inclusive, de lona — já é considerada como área construída para fins de registro. Por isso, qualquer ampliação no espaço do imóvel requer um engenheiro, que verificará a possibilidade de construção da área e cuidará para que tudo seja regularizado.

 Aliás, não adianta acreditar que dá para “arriscar a sorte” e resolver depois. Atualmente, existem softwares que realizam leituras das áreas construídas e identificam as irregularidades.

Há milhares de casos de pessoas que realizam ajustes e construções sem a devida regularização e acreditam que não foram “pegas”. Mas são surpreendidas com aumento de área no IPTU e cobrança de outros valores aplicáveis.

Isso porque a prefeitura de qualquer município tem o direito de lançar a área a mais até 05 anos depois de construída (cinco anos retroativos), e cobrar tudo em uma única parcela, com vencimento único. Portanto, o prejuízo pela não regularização pode ser grande.

Por fim, se isso não é suficiente para convencer sobre a importância do Habite-se e de regularizar o imóvel, saiba que as irregularidades não representam apenas riscos para o uso: também podem comprometer a venda, principalmente se houver divergência entre o imóvel e o que consta no Registro de Imóveis.

O que fazer se o seu imóvel já estiver irregular

Caso você já se encaixe nos casos de irregularidades, não se assuste. Existem algumas soluções que você pode buscar junto à Prefeitura:

  • Uma Conservação: nesse caso, é feito um projeto e levado à análise da Prefeitura, recolhendo os devidos emolumentos da área irregular, desde que dentro das normas exigidas.
  • Uma Anistia: aqui, são liberadas as taxas de ocupação e construção, sendo possível a anistia inclusive dos recuos impossíveis de se regularizar em uma eventual conservação.

O ideal, nesse caso, é contar com a ajuda de um profissional que consiga orientá-lo sobre como proceder perante o órgão público para, assim, você resolver o problema e regularizar o seu imóvel!

Agora que você já sabe o que é o Habite-se, a importância dele, os documentos e o processo requeridos para a emissão dessa certificação, não deixe esse requisito de fora na hora de terminar sua construção  e ficar alerta nas negociações de aquisição.

Porque adquirir qualquer tipo de imóvel, seja ele industrial, comercial ou residencial, de forma irregular pode causar muitos prejuízos. Isso pode, inclusive, comprometer a possibilidade de registro da compra no cartório, e é o Registro que afirma que você é proprietário — “quem não registra, não é dono”.

Está precisando de um galpão e não quer se preocupar com toda essa burocracia de registros e documentos? Conte com a Disk Galpões, garantimos o aluguel apenas de imóveis regularizados! Confira as opções aqui!

Cabine primária, para que serve e porque é importante

A cabine primária traz segurança e praticidade na distribuição de energia elétrica em empreendimentos industriais e comerciais, como os galpões

A cabine primária é um dos equipamentos mais precisos de distribuição de energia elétrica, pois atua como transmissora de energia elétrica ligada ao sistema de distribuição em alta tensão.

É através da cabine primária que é possível controlar, proteger e distribuir a energia elétrica de forma segura por toda a planta do seu galpão.

O ideal é que o proprietário que queira ter uma cabine primária em seu galpão contrate um engenheiro eletricista, que irá indicar o melhor modelo para seu imóvel e fará a instalação de maneira correta.

vista de fora de galpão branco

O que é a cabine primária

A cabine primária é um equipamento instalado no ponto de entrada de energia elétrica do seu galpão e a sua principal função é conectar o sistema de energia elétrico interno do empreendimento com a rede de distribuição da concessionária local.

As configurações da cabine primária permitem que ela receba a energia em alta tensão e distribua para toda planta do galpão com precisão e confiabilidade.

A instalação do equipamento é indicada para locais onde há alto consumo de energia. O uso da cabine primária é essencial para controlar a alta potência da energia elétrica fornecida por uma concessionária, distribuindo-a corretamente em média tensão.

Além disso, a partir do uso da cabine primária é possível preservar a vida útil de equipamentos e outros aparelhos, devido à transformação da tensão de alta para média.

Após a transformação realizada pela cabine é possível utilizar as tensões comuns, como 110V, 220V, 380V, prevenindo acidentes que podem ser causados pela alta tensão.

A cabine primária ainda possui um sistema de aterramento seguro e que é fundamental para seu funcionamento. É esse sistema que garante que qualquer fuga de tensão elétrica será escoada para a terra, evitando acidentes no galpão.

Tipos de cabine primária

A cabine primária compreende em um conjunto simplificado, daí o nome cabine primária simplificada, que ocupa um espaço mínimo de 34m2, potência máxima de 300kVA e contém disjuntor de média tensão, transformadores e chaves.

Existem três tipos de cabine primária simplificada: alvenaria, poste e blindada.

A cabine primária simplificada em alvenaria, como o nome já indica, é construída em alvenaria e é utilizada para evitar danos aos equipamentos presentes em recintos separados por divisões incombustíveis, chamados de cubículos.

Esse tipo de cabine é ideal para grandes empreendimentos como indústrias, empresas de gás, shopping centers, condomínios, etc.

Já a cabine primária simplificada poste, ou poste simplificado, é caracterizada pela instalação externa ao empreendimento, feita em poste de concreto com os respectivos materiais necessários para sua fixação.

A cabine primária blindada, diferente das outras, é fabricada com células modulares padronizadas, com medidas reduzidas. Portanto, o tamanho do equipamento é menor, podendo ser instalado em locais pequenos.

Agora que você já sabe todos os detalhes sobre a cabine primária, confira a seguir a importância de contar com ela:

Segurança

As cabines primárias abrigam equipamentos de alta tensão. Porém, todos os módulos que conectam todos os componentes da cabine são protegidos por um invólucro metálico resistente a arco interno.

Esse sistema proporciona um alto grau de segurança aos operadores que fazem a instalação da cabine, e posteriormente aqueles que fazem sua manutenção.

A cabine primária também possui um sistema de aterramento que é fundamental para sua segurança. É esse sistema que garante que qualquer fuga de tensão elétrica será escoada para a terra, evitando acidentes no galpão.

Precisão e economia

As configurações da cabine primária permitem que ela receba a energia em alta tensão e distribua para toda planta do imóvel com precisão e confiabilidade.

A cabine primária também garante a economia por parte do proprietário do imóvel, já que o equipamento possui alta durabilidade.

Além disso, é também possível economizar nas tarifas de energia elétrica.

A maioria dos empreendimentos possui uma ligação de média tensão devido às tarifas reduzidas em relação às de alta tensão.

ferramentas espalhadas em uma superfície clara

Instalação e manutenção da cabine

Durante o projeto de instalação da cabine primária, é indispensável cumprir as normas técnicas nacionais e internacionais do mercado.

Além disso, é imprescindível a conformidade com as normas do Ministério do Trabalho e Emprego, que garantem a segurança da instalação e dos funcionários envolvidos no uso.

Para garantir a segurança e o bom funcionamento da cabine primária, opte por uma manutenção preventiva anual.

O primeiro passo é agendar o desligamento na alta tensão com a concessionária local para evitar acidentes. As empresas costumam agendar para datas em que não há produtividade, ou é menor, como domingos e feriados.

A manutenção preventiva da cabine primária deve ser feita por pessoal habilitado, que deve utilizar equipamentos adequados e de proteção individual.

Durante a manutenção é realizada a verificação de todos os elementos que compõem a cabine primária. O sistema de aterramento da cabine e da instalação local também são revisados durante a manutenção.

Além disso, a manutenção inclui laudos e relatórios de conformidade do equipamento e relatórios físico-químicos dos transformadores.

Importância da cabine primária em um galpão comercial

A cabine primária permite a distribuição de energia em um galpão comercial de maneira eficaz e segura, daí a importância de se tê-la em seu empreendimento.

Além disso, um sistema de distribuição de energia eficiente como o da cabine primária, que transforma energia de alta tensão em média, permite o funcionamento de todos os equipamentos, máquinas e dispositivos de maneira correta, minimizando qualquer acidente.

Gostou do conteúdo? Acompanhe o blog do Disk Galpões para ficar por dentro do setor de galpões.

Como alugar galpão industrial, guia completo

É preciso avaliar as necessidades do negócio para acertar na escolha do galpão

O mercado está aquecido para os galpões industriais. Os interessados em agregar essas estruturas às suas empresas devem saber como alugar galpão industrial da forma correta para evitar prejuízos.

Os galpões oferecem versatilidade e flexibilidade para diversos setores, uma vez que existem modelos que podem ser adaptados para todos os tipos de uso.

Optar pelo aluguel permite que as operações obtenham mais eficiência, com custo e risco reduzidos para as empresas que precisam de um espaço adicional de qualidade.

Que tal conferir o nosso guia completo antes de alugar o seu galpão industrial?

imagem mostrando a parte de dentro de um galpão vazio

O que é um galpão industrial?

O galpão industrial é uma construção feita em aço, geralmente com um único pavimento, e que é usado para finalidades diversas – ele permite abrigar desde uma pequena fábrica até uma quadra poliesportiva!

Leve, barato e construído em curto prazo, estes galpões tem sido muito usados como depósito de produtos e materiais, como locais de armazenamento para a cadeia logística e como extensões de indústrias de diversos segmentos.

Saber como alugar galpão industrial é uma solução para empresas que precisam de espaço extra, de forma permanente ou temporária, mas não têm condições de arcar com a construção e manutenção que o local exige.

Depois de conhecer essa solução e refletir se e como ela pode auxiliar o seu negócio, é hora de aprender como alugar um galpão industrial sem erros.

Como avaliar um galpão industrial?

O galpão industrial é, basicamente, uma caixa metálica que o locatário pode usar da melhor forma para o seu negócio. No entanto, existem condições gerais e específicas para sua utilização.

Um bom galpão industrial deve ser, primeiramente, seguro para pessoas e para o que houver dentro dele. Portanto, ele deve contar com sistemas de combate a incêndio e segurança 24 horas.

Observe também se o galpão possui uma cabine primária para controlar, proteger e distribuir a energia elétrica pelo galpão e por outros espaços da empresa.

Se o galpão for utilizado para armazenamento de carga ou para a instalação de maquinário, é necessário redobrar a atenção com o piso, que deverá ser de alta resistência para evitar problemas de rachadura ou desmoronamento.

O pé-direito deve ser alto. Os galpões padrão têm cerca de 12 metros de altura, mas é possível encontrar variações que vão de 10 a 15 metros.

Um galpão que será usado para fins logísticos deve estar em uma localização de fácil acesso para as principais vias. Além disso, é interessante que ele tenha um pátio adequado para o volume de tráfego e cross-docking.

Dependendo do uso, o galpão precisará de projetos específicos, como climatização e poço artesiano. Nesse caso, é preciso conferir se o espaço suporta e permite o projeto.

O galpão deve, ainda, atender todos os requisitos da legislação, com licenças e regularizações em dia. Portanto, a análise da documentação é tão importante quanto os demais fatores antes de alugar um galpão.

Quais modelos de galpões existem?

Para alugar o galpão ideal, é preciso saber qual mais se adapta a sua realidade. Isso só será possível ao conhecer os modelos de galpões industriais disponíveis no mercado. Confira as principais características de cada modelo:

Galpão piramidal

Com área de até 225 m², o modelo é feito com tendas tensionadas e tem cobertura pontuda, que lembra uma pirâmide. A estrutura é montada com sistemas tubulares ou chapas de ferro fixados com encaixes, conexões ou parafusos.

É um modelo mais frágil, mas que atende empresas que não precisam de muito espaço de armazenagem.

Galpão com uma ou duas águas

Em um único pavimento, este galpão atinge grandes extensões. A estrutura é composta por pórticos espaçados, que são sustentados por um sistema de terças, vigas ou tesouras.

Algumas lajes ou pelas de manta são feitas de material translúcido, o que permite aproveitar a iluminação natural.

Ele é ideal para a armazenagem de todo tipo de produto, como peças agrícolas e máquinas da indústria pesada.

Galpão shed

Com vãos simples ou múltiplos em sua cobertura, construída na forma de degraus, o espaço interno tem iluminação e ventilação natural, diminuindo a umidade e o calor.

Dessa forma, é indicado para aqueles produtos sensíveis a esses agentes externos.

Também é muito usado por empresas que precisam de uma grande área, já que ele tem grandes extensões longitudinais e transversais.

Galpão de dois pisos

Este modelo de galpão industrial permite a construção de um espaço em sua parte superior, que geralmente é destinado a uso administrativo ou para refeitórios, banheiros e vestiários. Embaixo, fica a operação.

A vantagem é que toda a gestão pode ser feita diretamente no local da operação, ou, dependendo do uso, toda a jornada de trabalho pode ser cumprida em um só espaço.

Galpão em arco

Esse galpão tem um formato em arco que facilita o escoamento das águas da chuva para as laterais. Além de proporcionar segurança para a estrutura, ele oferece melhores condições de climatização, condensação e acústica.

O galpão em arco é ideal para empresas localizadas em regiões chuvosas que poderiam sofrer com os danos causados pelas águas.

Quanto é o aluguel do galpão industrial?

O valor do aluguel dos galpões varia bastante e depende, basicamente, de três fatores: o modelo do galpão, sua localização e a demanda do mercado.

Quanto mais complexo e extenso é o galpão, mais caro será o aluguel. Um galpão piramidal, por exemplo, costuma ser mais acessível que um galpão de dois pisos.

A localização também conta muito. Geralmente, os galpões industriais ocupam áreas privilegiadas, como o interior de São Paulo, onde o valor do metro quadrado é mais caro. Galpões mais afastados das principais vias de acesso até podem ter um aluguel reduzido, mas haverá mais gastos com deslocamentos.

Por fim, quanto maior a demanda, maior o preço, e o mercado de aluguel de galpões está aquecido, especialmente para o setor logístico, que teve um boom durante a pandemia.

vista de cima de galpão industrial com três seções

Como funciona a manutenção do galpão industrial?

Alugar um galpão é similar a alugar uma casa: problemas estruturais e vícios que antecedem a locação são de responsabilidade do proprietário, já as manutenções periódicas ficam a cargo do locatário, sempre com a anuência do locador.

De forma geral, um galpão precisará de manutenções periódicas para prevenir problemas em sua estrutura que possam comprometer o processo produtivo da empresa.

A prevenção contra infiltrações e vazamentos, a correta impermeabilização e a proteção térmica são os principais cuidados que o galpão vai necessitar.

Toda a manutenção deve ser feita com profissionais especializados, que poderão avaliar adequadamente a situação do galpão.

Agora que você concluiu a leitura deste passo a passo, você já sabe tudo sobre como alugar galpão industrial e poderá ir atrás da melhor oportunidade para o seu negócio. Conte com o Disk Galpões para alugar o melhor imóvel de acordo com as suas necessidades!

Tipos de docas quais são os principais e como escolher

Precisando escolher a doca certa para o seu armazém? Confira os principais modelos e funcionalidades a seguir

Ao estruturar um armazém, pensar nos tipos de docas é parte essencial do projeto e pode otimizar ou prejudicar a logística do seu negócio. Isso porque existe um tipo de doca ideal para cada objetivo e escolher a certa pode ser uma vantagem na sua distribuição.

Tudo que chega e sai de um armazém, passa pelas docas. Elas são o começo e o fim da importante etapa de armazenagem e distribuição de produtos. Mas, nem sempre, recebem o devido valor, mesmo podendo contribuir para uma gestão muito mais eficiente.

Se o seu negócio reconhece o valor estratégico das docas em um galpão, o Guia Disk Galpões vem para tirar todas as dúvidas sobre os principais tipos de docas e suas funcionalidades. Confira a seguir e fique por dentro!

vista frontal de galpão marrom e branco

Guia com as principais características de cada um dos tipos de docas

Pensar na organização de um armazém passa necessariamente pela etapa de pensar nas estruturas de docas. São elas que vão definir as funcionalidades e os tipos de atividades que melhor serão desempenhadas em cada galpão. Confira as principais a seguir:

Doca de aproximação

  • Embutida

A doca de aproximação é construída embutida na entrada do armazém, como o próprio nome sugere. Ela fica no mesmo nível dos caminhões, mas sua grande característica é ter um espaço entre ela e o edifício para escoamento de água ou outros líquidos.

É utilizada principalmente em armazéns em que acontecem a carga e a descarga de alimentos perecíveis e produtos de frigorífico.

  • Declive

A doca de aproximação declive é ideal para armazéns construídos em terrenos inclinados. Independente da carga que chega ou sai do galpão, sua principal característica diz respeito à estrutura física de construção do local.

Isso porque ela permite que a entrada da doca fique no mesmo nível que o caminhão para facilitar a carga e descarga de produtos.

  • Fechada

A doca de aproximação fechada é, como o nome sugere, uma entrada reservada para o galpão de armazenamento. Embora não seja um modelo muito utilizado, ele cumpre com eficácia o intuito para o qual foi elaborado.

Pela natureza da sua estrutura, a doca fechada dá mais segurança ao armazém e possibilita um controle maior de temperatura. Deve ser escolhida principalmente quando houver risco de roubo ou quando for necessário manter e controlar a temperatura da carga.

Doca em dente de serra

As docas em dente de serra são ideais para armazéns onde não haja espaço suficiente para manobras dos caminhões de carga e descarga. Para utilização desse tipo de doca é preciso maior cuidado ao manobrar o veículo, uma vez que é mais difícil acertar o ângulo preciso.

Doca reta

Ao contrário da dente de serra, a doca reta é construída quando há espaço suficiente no terreno, tanto internamente quanto externamente. Construída sem desvios, ela dá maior precisão no momento de estacionar para o veículo de carga e descarga.

Doca interna

Ainda que se utilize do espaço interno do armazém, esse tipo de doca é utilizado quando há a necessidade de proteção da carga que chega e sai do armazém. Ela impede que os produtos levem sol e chuva a depender de onde for construído.

Se a carga for delicada e o local em que o armazém estiver localizado sofrer com instabilidade climática, esse é o tipo correto a ser usado.

rodovia de duas vias com galpões em volta

Outra característica importante

É importante saber que, independente dos tipos de docas, cargas ou veículos utilizados, existe um elemento que pode ser usado para equipar e otimizar o espaço. Eles são os niveladores, sempre instalados na entrada das docas.

O objetivo deles é igualar o nível das docas com o nível dos caminhões e dar maior precisão no encaixe deles. Ao escolher a melhor doca para o seu armazém, confira se será preciso a instalação de niveladores nas entradas.

Já sabe o tipo de doca para o seu negócio?

Escolher a doca certa para o seu armazém é garantir eficácia na armazenagem e distribuição dos produtos e otimizar os processos do seu negócio. Analise as especificações dos terrenos, galpões e as necessidades e demandas que o seu negócio vai gerar.

Só assim você será capaz de fazer a escolha certa, então planeje. E se tiver alguma dúvida, já sabe: a Disk Galpões entende do assunto, estamos há 36 anos no mercado alugando, vendendo e administrando galpões e áreas para galpões.

Então acesse o site e contate a Disk Galpões para te ajudar a fazer a melhor escolha.  Será um prazer te ajudar!

Galpão logístico ou industrial? Quais são as diferenças?

Um edifício logístico é destinado ao armazenamento e à distribuição de produtos para comercialização. Já o industrial, como o próprio nome diz, é relativo à produção

Desde os anos 2000, o setor de galpões vem apresentando crescimento significativo no Brasil, quando investidores notaram a demanda crescente por espaços de armazenamento maiores e mais flexíveis no país.

Entretanto, dependendo da finalidade e do tamanho da empresa, em determinado momento, podem ser necessárias a locação ou a construção de um galpão logístico ou industrial.

Um galpão logístico é destinado ao armazenamento e à distribuição de mercadorias para comercialização. Já o industrial, como o próprio nome diz, é relativo à indústria e à produção e, desta forma, possui características próprias.

Confira neste texto as principais diferenças desses modelos de estrutura, algumas de suas vantagens e desvantagens e os fatores que devem ser considerados antes da escolha.

Características dos galpões

Um galpão logístico se trata de um espaço reservado para as operações logísticas de uma empresa, como recebimento, estocagem, separação e distribuição. Ele é necessário em cenários nos quais a organização precisa expandir as operações fora de sua própria indústria.

Já o edifício industrial, apesar de também possuir relação com a expansão da empresa, caracteriza-se por ser o parque fabril de um negócio e requer uma maior necessidade de atenção em relação à produção quantitativa de produtos da empresa.

Principais diferenças entre os galpão logístico e industrial

Vista externa de um galpão com paredes brancas

Existem várias diferenças entre galpões logísticos e industriais. Complexos industriais, por exemplo, exigem um planejamento mais extenso por necessitarem de uma série de normas de segurança para operar na legalidade do mercado.

Veja também: Habite-se, para que serve e como tirar

Além disso, eles integram um sistema muito maior, responsável pela produção e, portanto, possuem especificações e objetivos de acordo com a sua função.

Foco

Enquanto em uma instalação logística, que apenas  manipula os produtos, o objetivo é passar pelas diferentes etapas para entregar ao cliente o pedido com o máximo de agilidade possível, em um galpão industrial o foco é outro.

Construções com funções industriais, por outro lado, prezam por constantemente melhorar os processos e o ambiente de trabalho para os colaboradores.

Desta forma, uma vez que os funcionários apresentem melhor desempenho, o cenário será refletido diretamente na competitividade da organização.

Atualmente,  estamos chegando ao estágio (já alcançados em outros países) em que os equipamentos “conversam” uns com os outros para uma maior agilidade da produção. Esse é um dos conceitos da indústria 4.0

Material

Quando o foco é a produção industrial, este tipo de construção pode ser feita de vários meios de construção geralmente se pensando em uma nova modulação futura, tanto em alvenaria mista, convencional, pré-moldadas ou em metal, geralmente aço.

Isso permite empreendimentos mais leves, rápidos  e mais baratos, porém tudo depende do tipo da industrialização, porque podemos ter que despender de maior custo de prêmio em relação a um seguro contra incêndio, por exemplo . Ele também pode ser erguido em prazos menores.

Os modelos mais tradicionais de galpões logísticos são construídos em concreto pré moldado que podem, em uma mesma cobertura, ter diversos espaços de tamanhos redimensionáveis. Mas nos últimos anos passaram a surgir modelos mistos, nos quais a cobertura é feita de materiais metálicos.

Segurança

Obviamente, os edifícios comerciais têm muitos cuidados com a segurança. Porém, quando o assunto é a indústria, a preocupação é ainda maior.

No processo de produção, todos os colaboradores necessitam de equipamentos de segurança e treinamento para casos de emergência. Outro fator é a necessidade de possuir equipes próprias para determinadas situações, como a brigada de incêndio.

Ou seja, há mais aspectos em torno da segurança em instalações industriais. Essas construções ainda passam por verificações de segurança com a aprovação do Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que são renovadas a cada período de 2 a 3 anos e em constante adequação para garantir o devido controle de todos os processos.

Vantagens

Apesar de encararem a segurança de maneira um pouco diferente, tanto os edifícios logísticos quanto industriais possuem segurança reforçada.  Geralmente, o logístico por abrigar em uma mesma cobertura, é dividido ou separado por periculosidade.

A maioria dos casos possuem sistema de combate a incêndio por “sprinters”, que detecta qualquer tipo de foco de incêndio e age de forma eficiente para não deixar as chamas se propagarem. Ambos também representam no longo prazo uma redução de custos.

Contar com um galpão industrial é imprescindível, quanto um galpão logístico  pode ser decisivo para a expansão da operação de uma companhia, uma vez que esses espaços otimizam estoque e processos e criam vantagens competitivas.

Além do mais, o logístico como a própria palavra significa é uma importante ferramenta estratégica ao oferecer o espaço necessário para a expansão das atividades.

O aluguel mesmo com um valor mais expressivo se mostra uma alternativa mais interessante para empreendedores que podem usufruir de um espaço configurável para tal empreendimento, bem como não desejam aumentar o seu ativo imobilizado.

Estrutura interna de um galpão com mezanino

Desvantagens

Ao comprar ou construir um galpão logístico ou industrial, a empresa vai desprender uma maior quantidade de recursos. Quanto às manutenções, elas também ficarão a cargo do proprietário, bem como as ampliações  e alterações na estrutura.

Ao alugar, porém, o galpão não será um ativo da empresa e deverá ser visto por ela como um custo (o que também não deve ser de forma nenhuma desprezado quando se possui um site próprio).

Esse custo, inclusive, perdura enquanto o espaço estiver sendo usado, mas possui a flexibilidade da empresa nos ciclos econômicos de expansão ou retração da indústria, local ou Global.

As mudanças em um espaço alugado podem ser mais burocráticas do que em um prédio próprio. E sempre há a possibilidade do locador não entrar em um acordo  e ser intransigente quanto a reajustes de valores locativos.

Ou a respeito de alterações de construtivas no local, que na sua maioria das vezes atende exigências da empresa locatária em detrimento de futura locação do galpão, uma vez que geralmente são específicas da empresas..

O que  considerar na hora investir galpão logístico ou industrial

É muito comum ouvir por aí que “obra é tudo igual”, mas instalações comerciais possuem distinções em relação às industriais, inclusive quanto às normas aplicadas para cada modelo.

Antes de escolher um local ou um edifício, considere a estratégia de localização (como estar perto do cliente ou em uma área de tributação mais leve).

Não se esqueça, ainda, de conferir a qualidade da infraestrutura, se ela oferece risco às mercadorias ou aos colaboradores, e também de planejar a capacidade de armazenagem, levando em conta uma possível expansão.

Certo é que não existe uma fórmula de sucesso, e que cada tipo de estrutura é necessária de acordo com as demandas e o escopo de um negócio.

É importante ainda conhecer bem a legislação referente à espécie do galpão industrial ou  galpão logístico e principalmente seu zoneamento obtendo a licença de Uso de Solo junto a Prefeitura da localidade do Galpão, antes de planejar, além de contar com o auxílio de uma empresa do ramo.

Quando se trata de administração, venda e aluguel de galpões, a Disk Galpões proporciona uma consultoria especializada para o empreendedor se preocupar apenas com o desenvolvimento e a competitividade de sua empresa.

Com mais de três décadas de experiência, nós  oferecemos as melhores opções do mercado, com profissionais diferenciados, e atuamos com a transparência e a segurança necessárias para dar tranquilidade ao proprietário.

Acesse nosso site e conheça os detalhes das soluções que oferecemos para sua empresa.

Galpão para logística: 11 dicas para alugar sem erro

Fique de olho nas características do imóvel e verifique fatores como a localização, a qualidade das instalações, a segurança da região e a documentação necessária.

Ao passo em que uma empresa procura expandir as suas operações, a necessidade de um espaço físico maior que sirva como centro de distribuição ou de operações logo bate à porta. Aopção de possuir um galpão para logística é uma alternativa comum.

Entretanto, muitas vezes é mais factível alugar um espaço para essa finalidade em vez de construir um prédio próprio. O aluguel é um dos caminhos mais tradicionais entre os empreendedores por representar custos menores e mais estáveis.

Leia também: Galpão logístico ou industrial? Quais são as diferenças?

Instalações logísticas precisam estar preparadas para atender as mais variadas demandas, sejam elas de uma empresa de pequeno, médio ou de grande porte, com cargas pesadas ou frágeis.

Independentemente de ser relativamente simples a locação de um galpão para logística, é importante estar atento a algumas questões antes de fechar negócio, de olho na diminuição de custos de todo esse processo.

Separamos neste texto 11 dicas para não errar na hora de alugar um galpão logístico:

1. Localização

As regiões mais procuradas pelas empresas que investem em um complexo logístico são aquelas próximas de vias importantes, centros comerciais e pontos de apoio, distribuição e abastecimento.

Esse cenário auxilia muito as operações da organização como um todo, economizando recursos. Portanto, analise as opções disponíveis no mercado e faça um balanço de qual possui mais fatores positivos em relação à localização.

No entanto, é importante levar em consideração que, em regiões de grandes centros urbanos, os preços são mais elevados quando comparados a cidades menores. Já em municípios localizados longe de cidades maiores, os valores geralmente são inferiores.

Outra característica de ter esse tipo de operação distante de capitais e grandes cidades é a possibilidade de lidar com as instituições públicas de forma mais pessoal e mais próxima. Mas isso dependerá da realidade e das necessidades do negócio.

2. Piso

Um piso resistente é imprescindível para reduzir os custos com a manutenção do local, visto que empilhadeiras e maquinários colocarão à prova a qualidade do material com o passar do tempo.

Além disso, um piso de qualidade facilita os deslocamentos. Avalie bem a capacidade de carga que pode ser movimentada no local e prefira pisos nivelados a laser.

3. Altura

Possuir um pé-direito de pelo menos 10 metros facilita a disposição das mercadorias e dos maquinários, contribuindo para a estocagem vertical dos produtos, e pode ser interessante para aumentar a capacidade de armazenamento.

Entretanto, nem todas as recomendações devem ser seguidas à risca: empresas que possuem alta movimentação de mercadorias e precisam de um fluxo intenso de veículos tendem a procurar locais com um pátio de manobras mais espaçoso.

4. Qualidade das instalações

Verifique a instalação elétrica, se está em boas condições, a iluminação natural do local (um galpão escuro com certeza terá mais custos com energia elétrica), a pintura, o encanamento, entre outras estruturas.

O ideal é que nenhuma característica do local coloque em risco a integridade dos colaboradores ou das mercadorias. Mal funcionamento ou interrupções podem atrapalhar bastante as operações.

5. Segurança

Prefira instalações que possuam fiscalização 24 horas por dia e sete dias por semana, e conte com uma empresa especializada em segurança não somente no galpão, mas também em toda área útil, estacionamento e no entorno do prédio.

6. Transporte

Nem só o prédio principal precisa atender às necessidades do negócio, mas também o local de acesso e toda a área útil. Um terreno que não possui docas, é muito íngreme ou não possui um estacionamento amplo pode dificultar a sua vida.

7. Documentação

Antes de bater o martelo, não deixe de inspecionar se a estrutura atende a todos os requisitos da legislação. É comum que muitas vezes haja algum tipo de pendência junto aos órgãos públicos. Portanto, verifique se há habite-se, entre outros documentos.

Uma vantagem ao alugar galpões para logística é ter de arcar somente com os valores do aluguel e dos documentos necessários. Porém, além da análise da documentação do imóvel, é legal realizar uma consulta prévia da viabilidade da sua atividade naquele local.

8. Qualidade de vida

Disso você já sabe: o sucesso do seu negócio depende (e muito) da dedicação dos profissionais envolvidos na rotina da empresa. Desta forma, o espaço de trabalho precisa ser um ambiente agradável e que proporcione conforto e satisfação a todos.

9. Características do produto

Este tópico dependerá do tipo de negócio em questão. Quando a empresa comercializa produtos perecíveis, como grãos, eles precisam de condições excepcionais de armazenagem, além de correrem o risco de se perder na movimentação.

Por outro lado, produtos eletrônicos de alto valor agregado também requerem cuidados especiais. Além das condições de manuseio e transporte dentro da empresa, a qualidade das vias é outro fator que deve ser considerado.

10. Mão de obra

Vista panorâmica de um galpão logístico.

O custo da mão de obra também está relacionado à localização do galpão e pode impactar diretamente os resultados de uma empresa.

Quando a instalação fica longe de centros urbanos, é provável que seja necessário gastar mais com o transporte dos funcionários. Em locais mais distantes, é comum oferecer mais benefícios aos empregados.

11. Consultoria especializada

Todos esses fatores podem ser verificados e acompanhados de forma minuciosa por uma empresa especialista em aluguéis e vendas de galpões para logística. A Disk Galpões atua há mais de três décadas neste mercado e pode ser um importante parceiro nesta missão.

Com experiência suficiente para indicar o melhor empreendimento para a realidade da sua empresa, a Disk Galpões tem como objetivo cuidar de todos os pormenores deste processo, para que você foque unicamente no desenvolvimento do seu negócio ao alugar galpões.

Ponte rolante: por que ela é essencial para galpões?

O equipamento facilita a rotina dos funcionários e representa uma série de vantagens para a empresa

ponte rolante é um dos principais equipamentos de elevação e transferência de cargas dentro de uma área predeterminada, como um galpão. Ela pode ser usada para transferir mercadorias volumosas, pesadas ou desajeitadas.

Produtos e materiais a granel, por exemplo, são movidos em grandes quantidades por pontes rolantes. O carro eleva ou desce a carga, percorrendo o eixo transversal. Correntes ou cabos de aço dão sustentação ao trabalho do maquinário.

Seus principais componentes são a viga, o carro e a talha. As estruturas têm três tipos de movimentos, motorizados ou manuais: o movimento longitudinal do galpão, o de elevação e o de direção da talha.

Podem ser encontradas pontes no tipo rolante apoiada, suspensa, uni-viga ou dupla-viga, dependendo do espaço físico disponível, da velocidade do transporte e também do material a ser movimentado.

Neste texto, explicamos por que a ponte rolante facilita a rotina dos funcionários da empresa e como ela é essencial na operação diária de galpões logísticos, e as vantagens de contar com uma estrutura desta ao alugar um galpão.

Ponte rolante transportando tubos de aço em galpão.

Economia de recursos

Esse tipo de estrutura é imprescindível para organizações que buscam segurança e agilidade ao movimentar os itens em um ambiente, e permite também um melhor aproveitamento de espaço se comparada com outros equipamentos do gênero.

Além de aumentar a área disponível no local e de diminuir possíveis danos aos materiais transportados em galpão logístico ou industrial, a ponte rolante proporciona mais tempo para outras atividades por parte dos colaboradores, aumentando a sua produtividade.

Leia também: Como alugar galpão industrial, guia completo

Outra vantagem é a não necessidade de gastos com gás, com mais funcionários (como, por exemplo, em um carregamento por sacaria) ou com a manutenção do chão de fábrica, por estar localizada de maneira suspensa.

Agilidade na hora de transportar objetos complexos

Pode parecer um tanto quanto óbvio, mas não pode deixar de ser reforçado: a utilização desse modelo de equipamento reduz o esforço humano no manuseio dos itens e dos materiais, facilitando os processos de movimentação dentro da empresa.

Há muitos casos, porém, em que o transporte só é possível de ser realizado com a ajuda de uma estrutura como esta. Elas suportam grandes pesos e realizam o transporte de cargas volumosas com suavidade e rapidez.

Segurança que todos os colaboradores precisam

Além de suportar bastante peso, as pontes rolantes podem ser controladas por meio de um controle, permitindo que o funcionário não fique em contato com os materiais, evitando problemas como acidentes de trabalho ou lesões por repetição.

Entretanto, é preciso tomar cuidado com o manuseio, pois os acidentes podem ser de grandes proporções – afinal, estamos falando de um equipamento robusto. Recomendam-se inspeção e manutenção regulares.

Controle de movimento na medida certa

Nas pontes rolantes, a viga é parte principal da estrutura. É sobre a viga que o carro se desloca, realizando o movimento esperado. Ela pode ser dupla ou única, a depender do tipo de operação.

Já o carro (ou trolley) é a parte que se movimenta e dá sustentação à talha, que por sua vez está localizada no carro e permite o deslocamento horizontal ou vertical.

É possível controlar a movimentação com um controle remoto, que funciona via receptor de rádio frequência, possibilitando um posicionamento mais vantajoso e seguro do operador, de forma que visualize bem o cenário.

Outro modelo tradicional e muito visto em galpões é a botoeira pendente, que também se trata de um controle, mas fica obrigatoriamente próxima ao painel de controle, ligada por meio de um cabo, o que limita a movimentação do operador.

Há ainda a cabine, que é considerada uma opção a ser adotada em ambientes com alto risco de acidentes, como portos ou pátios de movimentação de contêineres, que dá mais proteção ao operador.

Adequação ao espaço disponível

Um dos principais diferenciais das pontes rolantes é a possibilidade de serem projetadas de acordo com o espaço que as empresas têm disponível, ocupando pequenos ou grandes vãos, em ambientes espaçosos ou mais restritos.

Projetos de alta complexidade não seriam possíveis sem a utilização de maquinários como esse, que proporcionam eficiência e organização nas linhas de produção.

Alta durabilidade da ponte rolante

Ponte rolante com sistema magnético em galpão industrial.

A vida útil de equipamentos tão essenciais para a logística impacta diretamente nos resultados das empresas, e, apesar de ela geralmente ser longa, pode variar de acordo com a aplicação e a relação entre carga e capacidade da estrutura.

É necessário seguir as recomendações de manutenção do fabricante, investindo em ações preventivas, que são mais controláveis financeiramente. Uma delas, cada vez mais comum nas indústrias, é o uso do graute para aumentar a durabilidade dos trilhos.

Normalmente, a manutenção dos trilhos deve ser realizada uma vez no ano, mas, com o graute, esse reparo passa a ser necessário uma vez a cada cinco anos aproximadamente.

Porém, antes de investir em uma ponte rolante, é necessário realizar um levantamento para planejar a estrutura da melhor forma possível. Reúna informações como o tipo da carga, a finalidade do equipamento e todas as características do ambiente.

Estudando com detalhes as informações necessárias, será possível tomar decisões mais assertivas ao definir se o local está apto a receber uma ponte rolante, os materiais a serem usados ou se serão necessárias uma ou duas vigas.

Vistoria em galpão industrial, por que ela é importante

Fique por dentro dos principais pontos de atenção na hora de vistoriar seu galpão.

Você pode ter dúvidas da integridade da vistoria em um galpão industrial  que você está comprando ou alugando. Porém, há uma série de elementos que devem ser considerados na hora de garantir que ela está sendo realizada da forma correta.

Veja também: Como alugar galpão industrial: guia completo

Portanto, as vistorias de galpões industriais são obrigatórias. Elas evitam  que uma das partes saia prejudicada com o decorrer do tempo. Neste artigo, você entenderá como funciona esse processo e os principais pontos de atenção.

O que é vistoria de galpões?

Vistoria de galpões é o nome dado ao procedimento que aponta se o imóvel em questão atende às especificações de segurança e estruturais presentes no contrato. Se estiver tudo ok, um laudo é emitido provando que o local está em bom estado.

Um bom laudo indica a conservação de cada parte ou conjunto específicos da construção, onde são tiradas centenas de fotos com todas as descrições e características do item vistoriado.

Porque a vistoria em galpão industrial é indispensável e obrigatória?

Vender um imóvel que não está em boas condições pode trazer diversos problemas mais para frente. O preço de um galpão é alto, portanto, oferecer um espaço em bom estado é a peça fundamental para evitar gastos com concertos e outras futuras despesas.

Por outro lado, se você pensa em comprar ou alugar um galpão, ter a certeza que está tudo certinho e funcionando é um alívio. Imagine estocar todos seus produtos e de uma hora para a outra um cano estoura, molhando e destruindo tudo que está armazenado?!

Sem dúvidas, você consegue buscar seus direitos e ir atrás do responsável, mas o tempo e a dor de cabeça que  enfrentará nesse processo serão enormes. Portanto, opte no certo e seguro, faça uma vistoria detalhada em seu galpão.

O documento funciona como um comprovante sobre o que foi combinado de ser entregue na negociação. Garantindo, assim, o direito de recorrer ao contrato se alguma parte for lesada.

vista aérea de galpão industrial

Como funciona a vistoria?

A vistoria de galpão industrial só pode ser feita por um inspetor vistoriador experiente autorizado. Ele recebe as informações passadas sobre o galpão e observa se corresponde com as situações pertinentes ao local vistoriado.

Também é confirmada a metragem do lugar, para ver se elas estão de acordo com o projeto. Isso vale para as áreas construídas, áreas de terreno, pé direito, capacidade do piso, quantidade de docas, área do pátio de manobras, vagas internas e de espera, estrutura, tipo de cobertura, fachada módulos e condições de pilares internos, área administrativa e áreas auxiliares.

Os  requisitos mais levados em consideração na hora da vistoria são a segurança e a integridade da estrutura. Se não forem constatadas irregularidades, a documentação é emitida em até 15 dias. Acompanhe os principais pontos de atenção na hora da vistoria:

Imóvel/Localização

É verificado a metragem total de área construída descritas acima, além de confirmar o tamanho dos banheiros, salas de escritório, estacionamento para veículos, hall entre outros espaços disponíveis no local. Também é confirmada a localização do galpão.

Leia agora: Cabine primária, para que serve e porque é importante

Características da obra

Em geral os itens são classificados como ruins, regulares e bom estado.

Essa parte conta com uma lista de todos os compartimentos presentes dentro do galpão. Um exemplo são os banheiros, a recepção, uma cozinha, administração, área para depósito, entre outros espaços dentro da estrutura.

Pintura

É verificado se a pintura do galpão foi feita. Tanto quanto as cores escolhidas, a marca da tinta usada, os locais que foram pintados e se a pintura foi de qualidade.

Cada cômodo recebe uma classificação de acordo com a pintura da área: nova, em bom estado, pintura regular e pintura ruim.

Esquadrias

Nessa parte, são listados todas as portas, janelas e afins. Também é confirmada seu estado de uso, material utilizado, localização da esquadria e cores dos itens.

Guarda-corpo e Corrimão

É observado o material utilizado, qualidade do EPC(Equipamento de proteção coletiva) e a pintura do guarda-corpo e do corrimão presente no galpão. Nessa parte, também é observado se o equipamento está em bom estado para utilização.

Pisos e azulejos

É citado quais pisos foram utilizados em determinadas partes do galpão como no banheiro, administração, hall entre outras áreas. Um dos pontos cruciais da vistoria é apontar se o chão do estoque aguenta os maquinários que vão passar por lá.

Instalação elétrica

É apontado se o galpão possui uma boa iluminação. Assim como se as instalações estão em ordem e os locais que apresentam luzes, tomadas, sistemas elétricos e afins.

Objetos que acompanham o galpão

É feita a vistoria de todos os objetos que vão ser entregues junto com o galpão. Entre eles, é comum conter mesas, cadeiras ,ar condicionado, extintores de incêndio, hidrantes, mangueiras, bicos engates, para-raios, entre outros.

Altura

Na inspeção também é observado a altura máxima que poderá construir alguma estrutura dentro do galpão. É muito necessário para apurar até qual nível poderá utilizar os drivers, modulos logísticos e outros tipos de plataformas.

Nivelação

Muitas pessoas se esquecem, mas a nivelação do chão é muito importante para o uso de maquinários, e principalmente se o galpão e destinado a estoque de materiais empilháveis, onde além da resistência o piso deve ter um nivelamento perfeito, para não ocasionar um pendimento (pender) de uma prateleira. Isso evita qualquer tipo de esforço desnecessário por conta das diferenças de altitudes entre as superfícies.

vista interna de galpão industrial com luzes acesas

AVCB: documento obrigatório para vistoria em galpão industrial

AVCB é a sigla para Auto Vistoria do Corpo de Bombeiros, ele é um documento obrigatório para todas as construções não residenciais. Esse laudo atesta se o galpão está em conformidade com as normas de segurança contra incêndio e pânico.

Cada empresa com sua atividade tem a necessidade de fazer seu próprio AVCB, tendo em vista o armazenamento que será feito no local, ou mesmo em caso de industrialização no local.

Para dar entrada nos documentos de AVCB, é necessário que o proprietário tenha em mãos o PPCI (Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios). Que é um relatório listado com os equipamentos de segurança obrigatórios dentro do galpão, inclusive dependendo do tipo de empresa o uso obrigatório de “sprinter”, que aumenta a segurança, bem como o valor locativo.

Nesse caso, quem realiza a vistoria em um galpão industrial é o próprio corpo de bombeiros. E se for constatada alguma irregularidade, é necessário o reparo imediato para a regularização da área com um prazo adequado.

Esses documentos apresentam um vencimento, e tem seu prazo determinado de acordo com a região que o galpão se localiza. Portanto, é necessário fazer essa vistoria várias vezes com o passar do tempo.

Qual a diferença da vistoria de um galpão para um imóvel comum?

No caso do galpão, além de ser obrigatório o AVCB, o foco nas medidas de segurança do coletivo é minuciosamente apurado. Afinal,  dentro do local, irão transitar pessoas com o intuito de trabalhar.

Já no caso dos imóveis normais, a maior preocupação é com possíveis problemas estruturais e a parte elétrica. Portanto, em uma casa, a vistoria é mais simples e rápida.

E aí, entendeu os principais requisitos que compõem uma vistoria de galpão industrial? Então acesse o site do Disk Galpões e faça uma consultoria imobiliária com quem entende realmente do assunto e apresenta um laudo realmente eficaz .

Laudo de vistoria de imóvel: por que todo galpão precisa de um

Esse laudo pode ser importante para evitar problemas entre o locatário e o locador, bem como resguardar ambas as partes no futuro.

Quem foi locador certamente já se deparou com o laudo de vistoria de imóvel, uma etapa importante dos processos imobiliários. Esse documento é uma prova de que ambas as partes envolvidas estão resguardadas e de acordo com as condições da propriedade, que será liberada para locação.

O laudo deve ser realizado tanto no início quanto ao final do contrato, e é interessante para o locador e para o locatário. Assim como o locador fica tranquilo quanto às condições de entrega, o locatário reúne informações da real condição do imóvel.

No mercado de aluguel de galpões não é diferente: este relatório pode auxiliar quem aluga uma instalação logística ou industrial no futuro em algum processo no qual seja necessário.

Entenda, neste texto, a importância do laudo de vistoria do imóvel para o seu galpão, por que ele dá segurança a ambas as partes, quando esse termo é necessário e também dicas de como fazê-lo corretamente.

O que consta no laudo de vistoria

Este documento analisa as condições da estrutura de uma propriedade e é feito geralmente por um profissional, como um vistoriador ou um corretor imobiliário.

O termo deve conter as dimensões do imóvel, se há vazamentos ou infiltrações, condições da mobília (se tiver), dados sobre o sistema elétrico e sobre o sistema hidráulico, informações sobre a pintura, rachaduras, pisos e revestimentos, janelas e portas e também o nivelamento.

duas mulheres conferindo documentos e assinando um deles

Tipos de vistoria

vistoria inicial de qualquer imóvel alugado é feita primeiramente antes do locatário passar a utilizar aquele espaço e é chamada de vistoria inicial. Essa regra vale inclusive para galpões. Isso porque essa vistoria é essencial para garantir que ambas as partes estejam cientes das condições do imóvel.

Também bastante comum, a vistoria final é realizada com a finalidade de conferir as informações reunidas antes e depois da locação, fazendo um comparativo. Dessa forma, identificam-se eventuais danos registrados durante o período.

Assim, se você alugar um galpão, no laudo de vistoria inicial constarão todas as especificações e informações sobre o estado do local. O final é aquele que atestará que o galpão foi devolvido nas mesmas condições em que foi recebido.

Há ainda a vistoria de constatação, que ocorre durante a fase de locação, quando o locatário precisa realizar algum tipo de reparo. Ela tem como objetivo atuar na prevenção de conflitos entre locadores e locatários.

Como fazer uma vistoria de imóvel

O relatório do laudo de vistoria é um registro formal de todas as condições de conservação do prédio em questão; nele consta o que precisa de reparo e o que apresenta algum tipo de defeito. Portanto, não economize nos detalhes e fique atento aos seguintes pontos:

Planta

Antes de assinar o laudo de vistoria do galpão, dê uma olhada na planta da propriedade e verifique se as medidas estão corretas. É legal averiguar também os locais nos quais é possível realizar reformas ou intervenções.

Hidráulica

Durante o processo de inspeção, verifique se todos os registros estão funcionando normalmente, abrindo e fechando sem qualquer tipo de problema, e se existem vazamentos em pontos da propriedade.

Teste ainda as torneiras, as descargas e analise se a água está em bom estado — água com algum tipo de cor ou turva pode ser indício de falta de manutenção ou de uma instalação hidráulica antiga. Confira também se há infiltrações, mofo ou umidade.

Elétrica

O estado do quadro de luz e as condições das tomadas e das lâmpadas precisam ser criteriosamente avaliados. Trata-se de um ponto importante, pois falhas no sistema elétrico podem ocasionar sérios acidentes de trabalho. Essa questão é especialmente relevante porque os galpões devem ser bem iluminados, principalmente dependendo do material armazenado neles.

Janelas e portas

Como os galpões geralmente são construídos com janelas e portas de metal, é preciso averiguar o estado de conservação dessas estruturas, se há ferrugem ou algum tipo de problema de funcionamento.

Por outro lado, quando encontrar janelas e portas de madeira, é preciso tomar cuidado com os cupins e analisar se é preciso realizar manutenção, como o envernizamento.

Pisos

A dica é ser criterioso em todas as etapas do processo de vistoria, mas os pisos são especialmente importantes para os galpões, pois um local que não esteja em condições adequadas para a função pode render prejuízos no futuro. Além disso, pisos instáveis podem comprometer o transporte de mercadorias.

O piso deve ser liso e com o mínimo de obstáculos possível, além de resistente, para facilitar deslocamentos. Confira ainda se não é possível, por exemplo, aplicar uma nova camada, como o piso industrial vinílico, caso seja interessante.

Leia mais: Administração, venda e aluguel de galpões

Pintura e rachaduras

Além de identificar a existência das rachaduras, é necessário detalhar qual o risco delas. Quando são superficiais, não há motivo para preocupação; mas quando o dano é estrutural, pode ser interessante consultar um profissional para avaliar os riscos.

Em relação à pintura, o laudo deverá apontar manchas, áreas descascadas, riscos e outros tipos de marcas.

É importante ressaltar, porém, que o laudo de vistoria de imóvel não é obrigatório, mas o locador precisa providenciá-lo caso o locatário solicite. No caso de imóveis com função logística, como é um galpão, a vistoria é especialmente importante.

Se for realizada, recomenda-se que o laudo seja assinado na presença das duas partes.

Além disso, apesar de seguir um padrão que aborda pontos em comum, personalize o máximo possível o documento, com cuidado e atenção aos detalhes e às necessidades do negócio.

Ainda tem dúvidas quanto ao processo de aluguel do seu galpão? A Disk Galpões tem a experiência necessária para ajudar o empreendedor a realizar a melhor escolha na hora de alugar, comprar ou vender uma instalação para diversas finalidades.

Com um nome forte aliado à tradição e à experiência no mercado imobiliário industrial e logístico, a empresa do Grupo Galicia possui ainda alta visibilidade na internet quando o assunto é tudo relacionado ao aluguel de galpões.

O que é AVCB e porque ele é essencial no seu galpão

Emitido pelos bombeiros, o termo é necessário para garantir a segurança de todos os trabalhadores do galpão. Sem ele, não é permitido o funcionamento do estabelecimento.

Um galpão, seja ele industrial, seja comercial, exige um espaço físico adequado para todas as funções exigidas em uma empresa. Mas ele também precisa estar dentro de todas as regulamentações necessárias estabelecidas por lei para funcionar corretamente.

Ao optar por utilizar um galpão em seu negócio, uma das questões que merecem atenção é o laudo AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

Mas o que é AVCB? Emitido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, esse termo de vistoria tem como função estabelecer uma comprovação de que a instalação está de acordo com as medidas de prevenção e combate a incêndios.

Toda edificação de uso coletivo, seja ela residencial, comercial ou industrial, deve ter o documento. Dessa forma, estará assegurado que o prédio tem condições seguras e acesso fácil para a realização dos procedimentos adotados em caso de incêndio.

O laudo ainda é necessário para a solicitação de outras licenças necessárias à operação do negócio, como o Alvará de Funcionamento.

Abaixo, entenda melhor o que é AVCB, a sua função, como dar entrada ao processo e quando ele é necessário.

Para que serve o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros

Bombeiro diante de uma casa em chamas

O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros representa uma certificação de que determinado local foi devidamente vistoriado pelos órgãos competentes e possui as condições necessárias para a segurança dos envolvidos em caso de incêndio.

O laudo monitora o cumprimento das leis de combate a incêndios, organiza a realização de vistorias, identifica locais de risco, é necessário para contratar seguros e, claro, garante a permissão de funcionamento do galpão ou de seu estabelecimento.

Quando é necessário emitir o laudo de vistoria

O termo é necessário em toda edificação que passar por reforma, construção, ampliação, mudança de ocupação ou regularização. Apenas a residência unifamiliar — ou seja, utilizada apenas como o lar da família — não exige esse documento.

É importante ressaltar que toda empresa que precisa mudar alguma informação relacionada à sua atividade e ao seu uso (como o seu nome) precisa de um novo laudo AVCB.

Por que ele é importante

No Brasil há atualmente uma série de leis que estabelecem diretrizes a serem seguidas a fim de combater incidentes em edificações, como os incêndios. Estar de acordo com as normas exigidas pode ser decisivo no momento em que vidas estão em risco.

Desde a disponibilidade dos extintores até a sinalização correta das saídas, esses fatores podem salvar vidas e evitar prejuízos ainda maiores em caso de acidentes.

Além disso, não possuir o AVCB em dia pode ser uma justificativa legal para a seguradora não ressarcir danos causados em um eventual incêndio.

Como solicitar o AVCB

A primeira etapa é a solicitação de um projeto técnico do galpão. Nele, deverá haver especificações como os riscos de incêndio e equipamentos de segurança, como luzes de emergência, rotas de fuga, portas corta fogo, extintores, hidrantes e sprinklers.

Após esse processo, é preciso encaminhar o projeto técnico ao Corpo de Bombeiros de sua cidade, que irá analisá-lo e, em seguida, realizar a vistoria no local.

Uma vez que todas as etapas foram aprovadas, o laudo é emitido, mas há casos em que melhorias ou adequações são exigidas pelos bombeiros. Somente depois das correções o termo será despachado.

Leia também: Laudo de Vistoria de Imóvel: Como Funciona para Galpões

Validade

Em locais para reunião de público, o AVCB geralmente tem validade de três anos, enquanto para as demais ocupações o termo é válido por cerca de cinco anos. Esse prazo pode variar de acordo com o estado emissor e com a finalidade do empreendimento.

O não cumprimento do processo pode acarretar multas de, por exemplo, R$1.000 por dia de irregularidade. Para renová-lo, um profissional especializado realizará uma vistoria na edificação, que deverá ter mantido as suas características previstas.

Manutenção

imagem de um galpão industrial de uma fábrica

O que acontece quando não são realizadas as manutenções necessárias em um determinado prédio comercial ou industrial? Realizar a conservação preventiva é fundamental.

Entre os cuidados que precisam ser tomados, fique atento à garantia de que os extintores certos estão nos lugares corretos, à validade e à qualidade dos equipamentos, à troca desses equipamentos e à implementação de mais mecanismos de segurança.

Agora que você já compreende com clareza o que é AVCB, saiba ainda que o documento não deixa o seu galpão livre de fiscalizações – ele apenas atesta que a instalação está alinhada tanto com a legislação quanto com as normas de prevenção e combate a incêndios.

Além de possuir o laudo em dia, é imprescindível também manter hábitos de segurança diários para evitar acidentes no ambiente de trabalho. Portanto, fiscalizar periodicamente todos os setores do galpão deve garantir o bom funcionamento da instalação.

A qualidade dos projetos de seu negócio vai interferir diretamente no sucesso da sua empresa e na segurança de seus colaboradores, portanto não deixe de procurar profissionais de confiança; aqueles que realizarão um trabalho sólido.

Quando o assunto é administração, venda ou aluguel de galpões, a Disk Galpões é referência no mercado. A empresa do Grupo Galicia, com mais de 30 anos de experiência, é especializada em galpões monousuários, galpões em condomínios e áreas para galpões.